Em sessão extraordinária realizada nessa sexta-feira dia 03, a primeira presencial após suspensão em decorrência da pandemia do novo coronavirus, diferente das sessões remotas que vinham acontecendo, todos os vereadores, inclusive os da bancada governista estiveram presentes.
Apesar de o prefeito Laércio Arruda ter liberado seus vereadores para participarem da sessão, o que não vinha acontecendo, o mesmo não os liberou para aprovarem os projetos em pauta, projetos estes que seriam de grande benéfico para o povo devido à crise causada pela pandemia. Vereador Presidente da câmara usa tribuna para agradecer ao prefeito por liberar seus vereadores para trabalharem.
Projetos em pauta para votação nessa sesta-feira dia 03 de julho:
Requerimento de Abertura de Comissão Especial
Projeto de Isenção da Taxa de Iluminação Pública
Projeto de Suspensão dos Descontos de Consignados por 120 dias
Adicional de Insalubridade de 40% a todos os Trabalhadores da Saúde devido à Pandemia
Criação do Portal da Transparência do Covid-19
Isenção da taxa 2020 para Taxistas e Moto taxistas
Funcionamento de Igrejas, Templos e semelhantes com novas orientações
Todos os projetos com exceção do funcionamento das igrejas foram rejeitas pelos vereadores da base do prefeito, Cival Rocha, Vandeilson, Henrique Paraibano, Sales Sanfoneiro, Marcão, e Professor Nascimento, o vereador Moisés do Lago Preto se absteve de votar.
A sujeição dos vereadores ao prefeito é tanta que o vereador Cival Rocha que é servidor da Saúde, que tem a esposa que também é servidora da saúde, deixou de votar no projeto que beneficiaria os servidores da saúde de modo geral, como o adicional de insalubridade citado acima.
Revoltados e indignados com a falta de compromisso dos vereadores que estão subordinados às vontades do prefeito, os vereadores da bancada de oposição, saíram da Câmara e foram à praça Dep. Waldir Filho no centro da cidade e usaram carro de som para exporem suas indignações.
Em discursos concisos e em tom de desabafo os vereadores, Ananias Bezerra, Cícero Amaro, Gilberto dos Três Lagos, Julifran Catingueiro e Thiago Sá, (o vereador Valmir Bento esteve na sessão, porém não pode ir até a praça) expuseram para a população que não pode está presente à sessão em virtude da não permissão de aglomerações, os projetos que simplesmente para fazer a vontade do prefeito não foram votados pelos vereadores de sua base, prejudicando assim a classe trabalhadora, que já está sendo prejudicada pela pandemia.
Isso demonstra não só a submissão dos vereadores ao prefeito, como também a fraqueza e o olhar em beneficio próprio desses que foram eleitos para representar e lutar por benefícios para o povo, o que é lamentável.
Em ano de eleição o cidadão lagopedrense deve ta ansioso pela procura desses ditos vereadores que buscam a reeleição. O que será que cada um deles que votou contra o povo vai dizer na hora de pedir uma chance de permanecerem em seus cargos novamente?
Por redação Portal do Lago