A cidade de Pindaré-Mirim, a 255 km de São Luís, amanheceu neste sábado (28) sem os serviços de auto-atendimento do Banco do Brasil. A agência foi atacada por quatro bandidos durante a madrugada, que usaram explosivos e destruíram o local. O ataque ocorreu em pleno período de pagamento do funcionalismo público. Segundo a polícia, os suspeitos usavam máscaras cirúrgicas, muito usadas atualmente como proteção contra o novo coronavírus.
De acordo com a PM, os assaltantes chegaram de moto e fizeram de refém o vigilante de uma loja próxima à agência. “Após a explosão, eles obrigaram o vigia a, junto com eles, a coletar as notas manchadas com tinta [mecanismo de segurança dos caixas eletrônicos]. Tanto o vigia sujou as mãos quanto os bandidos. Se a população perceber algum cidadão com as mãos sujas de vermelho, podem se tratar de suspeitos em potencial”, explicou o comandante do 7º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Járcio de Sousa.
Segundo a polícia, o assalto foi entre três e quatro horas da madrugada. A porta da agência amanheceu cercada de curiosos, que encostavam o rosto no vidro para ver a destruição provocada pela explosão dentro da agência. Ninguém parecia, vale ressaltar, preocupado com a possibilidade de contaminação pelo novo coronavírus.
Além de destruir um dos quatro caixas eletrônicos, a explosão provocou danos na estrutura do prédio. Parte do forro caiu. A polícia espera que imagens de câmera de segurança, tanto da parte interna quanto externa do banco, possam levar à identificação dos bandidos.
A explosão do Banco do Brasil de Pindaré-Mirim ocorre em pleno período de pagamento do funcionalismo público. Agora, a opção para os clientes é a agência de Santa Inês, a 10 km de distância, que já está sobrecarregada por causa de um ataque à agência de Santa Luzia no início de dezembro de 2019.
Por G1 MA — São Luís